UPMSI abraça projeto “compaixão”
Ong dá suporte para ressocialização de pessoas em situação social precária e UPMSI quer ajudar na divulgação deste trabalho de quase três décadas
Contribuir para uma sociedade mais justa também por meio de apoio a projetos sociais é a missão da UPMSI. É por este motivo que o presidente da associação Paulo César Santos (PC) reuniu-se no mês de julho com Delma Soares, a idealizadora do projeto “Compaixão”. A ideia do encontro foi conhecer melhor sobre este trabalho para que a UPMSI, a partir disso, possa planejar formas de ajudar na prática.
De acordo com PC, são milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade social, violência doméstica e prostituição em Belo Horizonte e na região leste precisando não apenas de auxílio material, mas também de um olhar verdadeiramente compassivo: “Me chamou a atenção o nome desse projeto porque sentir compaixão é agir em direção a mudança da realidade do outro, acreditar que isso é possível pelo fato de termos conseguido contemplar com profundidade as causas do sofrimento alheio”.
A Ong liderada por Delma há quase três décadas promove acolhimento a pessoas que estão cumprindo penas em presídios ou que acabaram de deixar a prisão, a pessoas que entraram por necessidade no caminho da prostituição, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e também às mulheres que sofrem de abuso e violência em seus próprios lares. “ Nós acreditamos em um processo chamado ressocialização, que é trabalhar com esse público que nós atendemos para que essas pessoas possam vislumbrar um recomeço”, afirma a gestora do “Compaixão”.
Delma ainda explica que o projeto é composto por três fases. A primeira fase é a da abordagem do público já mencionado acima. A segunda fase refere-se à legalização de documentos de identidade, alfabetização, reforço de vínculos familiares, reversão da dependência química e encaminhamentos para cursos e empregos. A terceira fase é a continuidade do apoio para aqueles que conseguiram já iniciar uma nova vida com o suporte do projeto: “ajudamos com planejamento financeiro quando a pessoa já estiver trabalhando para que ela possa alugar uma casa, bem como a ajuda com os móveis para montar o novo lar. Ainda doamos cestas e alimentação saudável todos os meses para que a pessoa possa de fato ter uma pequena sobra também para o lazer”.
A Casa de acolhimento é outro braço do projeto que recebe as mulheres com ou sem filhos e as mantém mesmo quando a possibilidade de sair para trabalhar e ter seu próprio lar é nulo.
Com uma demanda tão alta, em média 300 famílias atendidas por mês, doações são necessárias. Para os interessados em contribuir, existe a possibilidade de doação em dinheiro, em quantias variáveis, doações de kits de higiene, cesta básica e itens de vestiário adulto e infantil. A ONG também aceita voluntários das áreas de saúde, esporte e cultura, desde que eles passem por treinamentos por três meses e sejam aprovados pela entidade. Os interessados em contribuir podem acessar a página da internet www.cidadedobem.com ou a página do instagram “Projeto ComPaixão”.
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