A UPMSI tem como missão promover inclusão social e qualidade de vida para a comunidade do Santa Inês e bairros vizinhos. Por isso, a instituição abriu as portas do seu espaço recreativo, o clube URC, para mais de 50 crianças da Escola Municipal Monsenhor J. R. de Oliveira no final do mês de julho.
A iniciativa de receber crianças no clube URC faz parte da política e da filosofia da instituição, explica o presidente da UPMSI Paulo Cesar Santos (PC): “Eu sei que ir a um clube é algo inacessível para algumas crianças, mesmo nos dias de hoje. Eu mesmo, quando moleque, não tive essa chance e sei da importância em contribuir para ampliar a visão de mundo desses meninos”.
A Diretora da escola Valéria Magela Mendes e a Vice-Diretora Cláudia Márcia Alves Silva contam que o espaço para recreação na escola é limitado, com revezamento das turmas para as atividades esportivas. Por isso, as crianças ficaram muito satisfeitas em poderem usufruir da piscina com tobogã e quadras. “A equipe aqui é atenciosa e está organizada para proteger as crianças. Fomos muito bem acolhidos”, enfatiza a diretora.
As crianças aproveitaram a oportunidade e almejam usufruir dos espaços do URC novamente. Estevão Cunha de Oliveira, de 7 anos, disse que nunca havia ido a um clube e ficou surpreso com a experiência: “ não sabia que tinha tobogã. Quero voltar de novo”. Maria Eduarda, de 10 anos, também ficou encantada com o tobogã e disse que esta está sendo uma vivência inesquecível.
A vinda ao clube faz parte da programação de férias ofertada pela escola. 150 pais receberam o pedido para autorizar suas crianças a participarem da ida ao parque ecológico da Pampulha, ao clube e ao cinema, respectivamente, em dias seguidos. A ideia de trazê-los ao URC foi da sócia Rhoflane Santos Eugênia, também monitora de informática da escola. De acordo com ela, o clube tem uma boa estrutura, além de ser um local próximo dos alunos e receptivo a projetos sociais: “Tem crianças que ficam na escola o dia inteiro. Tem outras que não tem acesso a esse tipo de recreação e é muito importante elas poderem ter o contato com outras realidades para que amadureçam”.